IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

artes_arte moderna

Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte, consideram que o movimento vai até a década de 1970.

Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc. 
Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:
Impressionismo, Pós-impressionismo, Fauvismo, Cubismo, Expressionismo, Surrealismo,  Concrestismo,  Futurismo e Pop Art.

Características da Arte Moderna 

Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 

Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 

A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão.
Artistas brasileiros

Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.
Artistas estrangeiros
Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Pablo Picasso, Matisse, Mondrian e Kandinsky . 

artes_vanguardas europeias

As vanguardas européias são os movimentos culturais que começaram na Europa no início do século XX, os quais iniciaram um tempo de ruptura com as estéticas precedentes, como o Simbolismo.

Nesse período, a Europa estava em clima de contentamento diante dos progressos industriais, dos avanços tecnológicos, das descobertas científicas e médicas, como: eletricidade, telefone, rádio, telégrafo, vacina anti-rábica, os tipos sanguíneos, cinema, RX, submarino, produção do fósforo. Ao mesmo tempo, a disputa pelos mercados financeiros (fornecedores e compradores) ocasionou a I Guerra Mundial.

O clima estava propício para o surgimento das novas concepções artísticas sobre a realidade. Surgiram inúmeras tendências na arte, principalmente manifestos advindos do contraste social: de um lado a burguesia eufórica pela emergente economia industrial e, de outro lado, a marginalização e descontentamento da classe proletária e a intensificação do desemprego (especialmente após a queda da bolsa de Nova Iorque em 1929).

O Brasil, por sua vez, passou de escravocrata para mão de obra livre, da Monarquia para República.
Os movimentos culturais desse período, responsáveis por uma série de manifestos, são: Futurismo, Expressionismo, Cubismo, Dadaísmo, Surrealismo, chamados de vanguardas européias.

“Vanguardas”, por se tratar de movimentos pioneiros da arte e da cultura e “européias” por terem origem na Europa.

artes_fotografia

A primeira descrição de algo parecido com uma máquina fotográfica foi escrita por um árabe, Alhaken de Basora, que viveu há aproximadamente 1000 anos. Ele descobriu como se formavam as imagens no interior de sua tenda quando a luz do sol passava pelas frestas do tecido. Assim foram relatados os princípios do que viria a ser a câmera fotográfica.


Câmera significa pequeno quarto. Mais tarde, a câmera escura, quando não existia a fotografia, era um artifício empregado para conseguir imagens projetadas desde o exterior e cujas siluetas eram desenhadas na referida câmera escura. Sua existência é conhecida desde o século XVI, quando artistas como Leonardo Da Vinci e outros pintores a usavam para desenhar.

No século XVII, as câmeras escuras deixam de ser grandes e passaram a ser móveis, desmontáveis e semiportáteis. Desenhar com luz, este, na verdade, era a utilidade destes objetos, por isso o significado etimológico das palavras gregas: foto (luz) e grafein (desenhar).

Os irmãos franceses Jean Niceforo e Claude Niepce são os primeiros a relacionar a imagem realizada com luz e uma câmera escura. Mas eles não foram os únicos investigadores desta atividade, em que pese que foram os únicos a chegar ao fim de esta prática.

Mais tarde, o artista francês Louis Jaques Mandé Daguerre (1789 – 1851) trabalhou, durante anos, em um sistema para conseguir que a luz incidisse sobre uma suspensão de sais de prata, de tal maneira que a escurecesse seletivamente e fosse capaz de produzir a duplicação de alguma cena. Em 1839, Daguerre tinha aprendido a dissolver os sais intatos mediante uma solução de tissulfato de sódio o que permitia gravar permanentemente a imagem.

Mesmo o avanço tendo sido notável, levava de 25 a 30 minutos para tirar uma fotografia, e se houvesse sol. Mas este não era seu principal inconveniente, senão a dificuldade de obter cópias. E foi outro inventor, William Henry Talbot (1800 – 1877), que fazia experiências com o que chamou de calótipos, que superou o problema em 1841. Com seus calótipos obtinham-se negativos que logo deveriam ser passados aos positivos em outras folhas. Em 1844, foi publicado o primeiro livro com fotografias.

A partir de então, as investigações se concentraram em conseguir um papel para os negativos que fosse suficientemente sensível para ser rapidamente impresso. Em 1848, um escultor inglês, Frederick Scott Archer, inventou o processo de colódio úmido. O colódio (composto por partes iguais de éter e álcool numa solução de nitrato e celulose) era empregado como substância ligante para fazer aderir o nitrato de prata fotossensível à chapa de vidro que constituía a base do negativo. A exposição era feita com o negativo úmido (esta é a origem do nome colódio úmido). A revelação tinha de ser feita logo após a tomada da fotografia.


Só depois de alguns avanços científicos foram obtidas fotografias coloridas. Gabriel Lippman foi o primeiro investigador que mediante um complexo método conseguiu fotografar o espectro visível com toda sua riqueza cromática. Os irmãos Lumière também contribuíram, mas foram Luis Ducos du Hauron e Carlos Cross as pessoas que criaram um método que consistia na impressão de três negativos através de filtros coloridos em vermelho e azul.

A Fotografia

Fotografia  é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível.

Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos de revelação
 e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos.

Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.

O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907, mas ainda hoje a fotografia colorida não alcançou a definição da escala de tons que a sensibilidade do filme preto e branco possui.

Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era.

Tarsila do Amaral

Tarsila do Amaral foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.
Tarsila foi uma modernista: pintou o Brasil, desrespeitou normas clássicas da pintura tradicional e encheu suas telas de cores, muitas cores. Tarsila conseguiu traduzir em cores vibrantes todas as sombras de um país.
Um modelo clássico do que se fala é sua obra mais conhecida, a pintura Abaporu. Neste quadro, segundo a descrição da própria artista, “há uma figura solitária monstruosa, pés imensos, sentada sobre uma planície verde, o braço dobrado repousando num joelho, a mão sustentando o leve peso da minúscula cabeça. Em frente, um cactus explodindo em uma enorme flor.”País este que, segundo a visão apurada e singular da pintora, também é caipira, interiorano, quase rústico. País que Tarsila, em viagem feita a Minas Gerais, descobriu em pessoas, casas, ruas e aridez. A artista não traz apenas a beleza exemplar brasileira, mas ao contrário, denota suas silhuetas e contornos mais obscuros e, talvez por isso, mais interessantes.
Tarsila do Amaral foi a representante do movimento Pau-Brasil que, subdividido nas fases construtivo, exótico e metafísico/onírico, representa o cúmulo da brasilidade, traduzida não somente em seus temas humanos e nacionais, como também nas cores vivas até então rejeitadas por uma academia retrógrada e passadista.
Seus tons, de intensidade e força absurdas, são reminiscências de infância da pintora nascida em Capivari, interior de São Paulo. Desde então, Tarsila adota de forma quase que rebelde e contestadora, cada colorido excessivo para, assim, melhor representar um país-aquarela.
Engana-se, no entanto, quem acredita ser Tarsila do Amaral uma pintora estritamente rural. Não. É ela, isso sim, uma artista brasileira, modernista, bem-humorada, de nacionalidade brasileira
Abaporu - Tarsila do Amaral

Cícero Dias

Considerado como um dos pioneiros do modernismo no Brasil, Cícero Dias foi amigo de vários artistas modernistas, tais como o compositor Heitor Villa-Lobos, o artista plástico Ismael Nery e o poeta Murilo Mendes. E, na França, fez amizade com várias personalidades ilustres, a exemplo dos poetas André Breton e Paul Eluard, e do pintor Pablo Picasso, que se encontrava asilado em Paris antes do fim da Guerra Civil Espanhola.
Pable Picasso tornara-se padrinho de sua filha e, junto a ele, Cícero acompanharia a elaboração do quadro Guernica, o famoso épico sobre aquela guerra. Além disso, pode-se dizer que Picasso exerceu uma influência marcante nos trabalhos do artista pernambucano.
Artista brasileiro de grande renome internacional, Cícero Dias combina as mais genuínas tradições pernambucanas com a essência universal da arte. Sempre adotando posições vanguardistas, participa do movimento modernista brasileiro, aproxima-se do surrealismo e é um dos pioneiros dos Abstracionismos no pós-Segunda Guerra.
Cicero Dias - Pintor, gravador, desenhista, ilustrador, cenógrafo e professor
Paris 2003 – Ultimo retrato do abstracionista Cicero Dias



Utilizando-se das cores tropicais, inspiradas pelo “verde canavial”, “vermelho sangue-de-boi” e “azul céu sertanejo”, ficou conhecido desde cedo como o “Pequeno Chagall dos Trópicos”. Sua obra prima principalmente pela combinação inusitada de elementos aparentemente contraditórios, que são dispostos pelo artista de forma única e original.

sábado, 2 de novembro de 2013

Economia mundial teve em 2013 o 2º pior ano desde a crise, diz Mantega


 
O ministro Guido Mantega (Fazenda) disse nesta quinta-feira (17) que o Brasil deve encerrar 2013 com um crescimento "modesto".
Segundo ele, "2013 não foi um ano fácil para ninguém, para nenhum país". "É o segundo pior ano [para a economia mundial] e perde apenas para 2009. Essa projeção é do Fundo Monetário Internacional, mas acreditamos que no ano que vem teremos o início da recuperação mundial e quem sabe fim dessa crise que durou cinco anos", disse o ministro.
Mantega destacou, porém, que a reação, ainda que provisória, nos Estados Unidos, "abre caminho para que a recuperação que está se ensaiando no mundo possa se verificar".
A reação seria provisória, porque, de acordo com Mantega, a potência norte-americana ainda terá de enfrentar "novos capítulos de seu conflito orçamentário.
"No segundo semestre há um crescimento moderado nos Estados Unidos, sinais de recuperação na Europa, os países emergentes --que foram afetados e desaceleraram fortemente --agora também dão sinais de recuperação", completou.
INFLAÇÃO
O ministro da Fazenda frisou que o desenvolvimento da economia brasileira está "indo razoavelmente bem", ao comparar com o desempenho dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Segundo ele, o país estaria atrás apenas da China, em termos de crescimento.
"Se a economia mundial melhorar poderemos potencializar ainda mais esse crescimento", disse. "O que mais cresce no Brasil é o investimento. É ele que está puxando a economia brasileira em 2013. A produção de bens de capital cresce 11%, 12% ao mês. É um resultado muito importante", afirmou.
Para o ministro, o mercado consumidor "que no primeiro trimestre do ano sofreu um pouco com aumento da inflação" está agora em um momento de "franca recuperação".
Mantega ainda diz que o consumo deve mostrar um resultado melhor assim que o crédito estiver mais acessível ao consumidor.
"Houve uma nítida recuperação do consumo, apesar do crédito estar ainda escasso. Contido. A inflação foi contida, com isso houve aumento do poder de compra da população e a inadimplência está caindo".
"A situação financeira da família brasileira está melhorando e ela poderá ter novos créditos assim que o mercado se abrir um pouco para o financiamento".
Guido Mantega ressaltou que a inflação no Brasil está "sob controle" e que "há dez anos não ultrapassa as metas estabelecidas".
"Tivemos nos últimos dez anos o período de inflação mais baixo dos últimos 60 anos, 80 anos, nem me lembro mais", disse. "Não ultrapassamos o ponto superior da meta. Diferentemente do que havia antes, quando a meta vinha sendo superada na maior parte do tempo".
Para o ministro, a política de controle da inflação será mantida "indefinidamente", por ser uma das "coisas mais importantes para a pop brasileira".
O ministro também enumerou qualidades do Brasil frente à política de solidez fiscal, resultados primários, a adoção de uma política anticíclica, queda do deficit nominal e redução da dívida líquida e a política de câmbio flutuante e reservas mantidas pelo governo.
"A dívida bruta, que é representada em boa parte pela compra de reservas e empréstimos de recursos do Tesouro para o BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], subiu mas está estabilizada entre 58% e 60% do PIB [Produto Interno Bruto].
Para Mantega, essa dívida irá parar de crescer e, assim que houver devolução dos créditos ao BNDES, "ela vai começar a cair".
"Se nós compararmos com outros países, o Brasil está em situação muito mais confortável que países que aumentaram sua dívida bruta e liquida".
FUTURO
Para o próximo ano, o ministro fez uma projeção de que os investimentos devem seguir uma trajetória de crescimento.
Ele citou que parte das obras que o governo decidiu licitar já estará "leiloada e produzindo investimentos" em 2014.
O Ministro disse também que o leilão do pré-sal também trará um ganho importante para o país. Com o leilão de libra, entrará um volume "muito importante de investimentos" já a partir do próximo ano.
"Finalmente, vamos elevar taxa de investimentos sobre o PIB, que está em 18%, para 24% na próxima década. Se não houvesse esse investimento seria em trajetória mais modesta.
Queremos chegar a 2022 em 24% do PIB. É claro que isso depende das concessões e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).