IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Fotografia
         A fotografia,que nasceu em preto e branco,com o tempo ganhou cores.A primeira colorida com data de 1861 foi feita por James C.Maxwell.
         No começo as cores eram fracas e desapareciam com o passar do tempo. Depois, foram desenvolvidos filmes coloridos com gamas de cores mais variadas e duráveis .
        Foto é um radical de origem grega que quer dizer "luz". Grafia  também vem do grego e significa "escrita" . Fotografar é, portanto ,"desenhar com luz".
           A invenção da fotografia revolucionou a forma de olhar e de representar o mundo. Antes dela , para capturar uma imagem da natureza era necessário fazer um desenho ou uma pintura . Depois dela, cada instante da vida pode ser guardado num simples clique da máquina .
           A fotografia é o registro do momento , de uma certa cena escolhida pelo olhar do  observador , na fotografia é possível congelar um movimento , analisá-lo em seus detalhes e guardá-lo por muito tempo.
          Em 1840 , a fotografia chegou ao Brasil com Louis Compte , trazendo a técnica de Paris , ele fez três demonstrações , chamando a atenção do Imperador D. Pedro.
           As máquinas fotográficas que usam filmes fotossensíveis e necessitam de revelação para a visualização das imagens têm sido substituídas pelas máquinas digitais , com cartões de memória . As imagens dessas máquinas  podem ser observadas em computadores, celulares ,  além de impressas em papel pelo próprio usuario.
        
Arte Moderna
 A arte moderna surgiu no final do século XIX em várias expressões artísticas como, por exemplo, pintura, escultura, literatura, arquitetura, fotografia e música. Embora não haja consenso sobre a datação deste período, muitos especialistas em arte, consideram que o movimento vai até a década de 1970.
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc.   
Principais movimentos e correntes artísticas da Arte Moderna:
- Impressionismo
- Pós-impressionismo
- Fauvismo,
- Cubismo
- Expressionismo
- Surrealismo
- Concrestismo
- Futurismo
- Pop Art
Características da Arte Moderna 
Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica. O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A Arte Moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 
Artistas brasileiros
Destacam-se como artistas modernistas brasileiros: Di Calvancanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Victor Brecheret, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Queridos alunos!
Gostei muito das postagens de Artes!
Encerramos o Blog de 2013 com muito sucesso!


Um grande abraço!
Vanessa

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Cubismo é o nome dado a um movimento artístico que prima pelo uso de formas geométricas na elaboração das obras. O início do cubismo no Brasil aconteceu depois da Semana de Arte moderna (ou Semana de 1922). Citaremos, neste artigo, não artistas  totalmente cubistas – não existiu nenhum desse tipo no Brasil que tivesse tanta importância –, e sim pintores que mostraram traços do movimento em suas obras. Vamos ver algumas dessas obras com seus respectivos criadores:

Tarsila do Amaral

Madureira - Tarsila do Amaral 
Perceba, na pintura, a influência do movimento cubista a partir do uso de formas geométricas no desenho da torre e das pessoas ao redor dela. Para a construção e para as bandeirinhas, foram usadas formas retas, bidimensionais, enquanto para as pessoas e a natureza, seres vivos, foram utilizadas formas cilíndricas e tridimensionais.
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.


No ano de 1923, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço Blaise Cendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira. A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.
Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato 'Manteau Rouge', de 1923.

Primeira fotografia oficial tirada no Brasil


A Primeira fotografia oficial tirada no país,  foi feita pelo francês Louis Compte, que introduziu no Rio de Janeiro o processo fotográfico chamado Daguerreotipia.
Ele chegou de Paris no dia 16 de janeiro de 1840 e realizou três demonstrações sobre o funcionamento da espécie de máquina fotográfica, apresentando o instrumento ao imperador D. Pedro II.
As fotos foram expostas no outro dia, no Hotel Pharoux, no Largo do Paço, ilustrando o chafariz do Largo, a Praça do Peixe, o Mosteiro de São Bento e todos os outros objetos circunstantes.
Difusão da técnica
Entusiasmado com a nova invenção, apesar de ter apenas 14 anos, D. Pedro II encomendou um equipamento de Daguerreotipia e promoveu a arte fotográfica brasileira, difundindo a nova técnica por todo o país.
Primeira experiência
Um dos pioneiros da fotografia no Brasil foi o pintor e naturalista francês, Antoine Hercules Romuald Florence, que chegou ao país em 1824 e se estabeleceu em Campinas – SP.
Em 1833, ele fotografou através da câmara escura, com uma chapa de vidro e usou papel sensibilizado para a impressão por contato. Florence chamou o experimento de ‘Photografie

 artes-cubismo


segunda-feira, 25 de novembro de 2013

manifesto Antropofagico



          Manifesto Antropófago ou Antropofágico  foi um manifesto literário escrito por Oswald de Andrade, publicado em maio de 1928, que tinha por objetivo repensar a dependência cultural brasileira.O Manifesto foi publicado na primeira edição da Revista de Antropofagia, meio de comunicação responsável pela difusão do movimento antropofágico brasileiro. A linguagem do manifesto é majoritariamente metafórica, contendo fragmentos poéticos bem-humorados e torna-se a fonte teórica principal do movimento.Oswald utiliza durante o desenvolvimento do manifesto, teorias de diversos autores e pensadores mundiais, como Freud, Marx, Breton, Francis Picabia, Rousseau, Montaigne e Hermann Keyserling. Combinadas as idéias destes autores e a ideologia desenvolvida por Oswald, retomam-se características dos primórdios da formação cultural brasileira: a combinação das culturas primitivas (indígena e africana) e da cultura latina, formada pela colonização européia. E forma-se o conceito errôneo de caracterizar, perante a colonização, o selvagem como elemento agressivo.A intenção de promover o resgate da cultura primitiva é notável no manifesto, e o autor o faz por meio de um processo não harmonioso de tentar promover a assimilação mútua por ambas as culturas. Oswald, no entanto, não se opõe drasticamente à civilização moderna e industrializada, mas propõe um certo tipo de cautela ao absorver aspectos culturais de outrem, para que a modernidade não se sobreponha totalmente às culturas primitivas. E também, para que haja maior cuidado ao absorver a cultura de outros lugares, para que não haja absorção do desnecessário e a cultura brasileira vire um amontoado de fragmentos de culturas exteriores.No decorrer do manifesto o autor reconta, metaforicamente, a História do Brasil, associando figuras como Padre Vieira, Anchieta, a Mãe dos Gracos, a corte de D. João VI, a Moral da Cegonha à potência mítica de Jabuti, Guaraci, Jaci e da Cobra Grande. Oswald caracteriza como “idade de ouro” a época do Brasil não colonizado, com sua própria língua e cultura.O Manifesto Antropofágico foi um marco no Modernismo brasileiro, pois não somente mudou a forma do brasileiro de encarar o fluxo de elementos culturais do mundo, mas também colocou em evidência a produção própria, a característica brasileira na arte, ascendendo uma identidade tupiniquim no cenário artístico mundial.

camara escura


               A câmara escura consiste em uma caixa preta ou escura com um pequeno orifício em um dos seus lados. No lado oposto é formada a imagem invertida da cena à frente da pequena abertura. Toda câmera fotográfica é baseada nesse sistema.
O primeiro registro deste fenômeno foi do filósofo chinês Mo-Ti em 500 a.C. Ele descreve a criação de uma imagem invertida formada por raios de luz que atravessam um orifício em um quarto escuro. Ele chama este quarto como “quarto do tesouro preso”
O princípio da câmara escura já era entendida na Grécia antiga pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.C) que constatou o fenômeno observando as formas de um eclipse solar parcial projetadas no chão por causa de buracos nas folhas de uma árvore.
No século X Abu-Ali al Hasan (965-1034), astrônomo e óptico árabe, em obra que publica, descreve a idéia da formação de imagens, através da utilização dos primitivos conceitos de câmara escura:
“A imagem do sol durante um eclipse, antes de ser total, demonstra que, quando a luz da mesma passa através de um pequeno orifício circular e encontra uma superfície plana no lado oposto, a imagem aparece invertida.” “A imagem do sol mostra esta particulariedade somente quando o orifício é muito pequeno. Quando a abertura aumenta, a imagem muda…”
O primeiro registro detalhado sobre o processo de aparecimento de uma imagem invertida em uma câmara escura foi feito por Leonardo da Vinci (1452-1519). No mesmo período o também italiano Daniel Barbaro foi o primeiro a utilizar e recomendar a câmara escura para auxílio à pintura e perspectiva. Num dos seus estudos ele escreve:
“Feche todas as portas e janelas de maneira que não haja luz entrando na câmara, exceto pelo orifício. No lado oposto segure um pedaço de papel, mexendo-o para frente e para trás até que a cena apareça totalmente nítida. Assim é possível desenhar todos os detalhes, sombras, formas, movimentos, e perspectiva com mais precisão.”
As primeiras câmaras escuras eram enormes, do tamanho de um quarto. Inicialmente eram utilizadas para observação de eclipses, passou a auxiliar pintores e serviu até como um cinema rudimentar, onde dentro dela eram colocadas pessoas que assistiam a imagem projetada invertida da performance dos atores do lado de fora do ambiente.
Dois problemas encontrados inicialmente na câmara escura era a inversão da imagem, e o orifício pequeno. Quanto menor o orifício, mais nítida era a imagem, porém uma pouca quantidade de luz passava, sendo assim somente possível a utilização da câmara em ambientes bem iluminados. Aumentando o orifício a quantidade de luz que passava era maior, porém a imagem era projetada a um plano muito mais distante e não havia muita nitidez.
A solução disso foi a utilização de lentes nas aberturas. Os primeiros a utilizarem lentes nas câmaras foram os italianos Giovani Battista Della Porta, Daniel Barbaro e Gerolomo Cardano (1501- 1576). O problema da inversão da imagem foi resolvida aplicando espelhos.
Com o avanço dos estudos e tecnologias, as câmaras escuras foram se desenvolvendo, diminuindo o seu tamanho, utilizando sistemas de foco, lentes diversas para auxiliar o desenho e pintura de ambientes e pessoas.

A arte da fotogrfia

Fotografia é a técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície fotossensível.
1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Com o passar do tempo a essência da forma de fazer fotografia não mudou, no entanto, os avanços tecnológicos permitem cada vez mais melhorar a qualidade da fotografia, aumentar a resolução e a realidade das cores. A busca pela acessibilidade da fotografia também era grande preocupação logo em seu surgimento, a busca era intensa por materiais duráveis, eficazes e de baixo custo e pela aceleração no processo de revelação.A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. Químicos e físicos foram os pioneiros nesta arte, já que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação a produtos químicos.
O desenvolvimento da fotografia colorida foi também um processo lento e que necessitou de muitos testes. O primeiro filme colorido foi produzido em 1907, mas ainda hoje a fotografia colorida não alcançou a definição da escala de tons que a sensibilidade do filme preto e branco possui.
Com o advento da fotografia digital, muitos paradigmas fotográficos foram alterados. Com aparelhos cada vez menores, mais simples de manipular e que produzem fotografias em alta qualidade, a internet facilitando o fluxo das imagens, a fotografia tornou-se algo muito mais simples e popular do que era.
A fotografia abrange várias áreas da vida e do cotidiano humanos, pois é o mecanismo que permite arquivar um momento. A fotografia, logo que surgiu, não era considerada arte, e atualmente ainda existe uma gama de opiniões adversas quanto a isso. Para alguns críticos, a fotografia não pode ser considerada arte por conta da facilidade que existe em produzi-la, em contrapartida, outros críticos acreditam que ela pode ser considerada como arte a partir do momento em que ela é uma interpretação da realidade, e não apenas uma cópia.
A fotografia contribui positivamente em muitas coisas, vários âmbitos profissionais a agregaram como meio de amplificar as possibilidades e produzir estudos detalhados e precisos. A fotografia é utilizada na medicina, no jornalismo – fotojornalismo – e na ciência, para o desenvolvimento de vários estudos.
Muitos cientistas pesquisaram sobre fotografia, a fim de melhorá-la e aperfeiçoá-la. Por conta disto, não se pode atribuir a apenas uma pessoa a criação ou o desenvolvimento da fotografia, o produto que temos hoje é uma soma de várias técnicas descobertas por algumas pessoas. Os principais nomes do início do desenvolvimento da fotografia foram: Joseph Nicéphore Niépce, Louis Jacques Mandé Daguerre, William Fox Talbot, Hércules Florence, Boris Kossoy e George Eastman.

                                
                                                                   João Luiz Musa

Cubismo

 O cubismo começou no ano de 1907, quando Pablo Picasso terminou seu conhecidíssimo quadro As Senhoritas de Avignon, considerado o ponto de partida deste movimento. Pablo Picasso e George Braque inspiraram o cubismo e dentre os principais mestres podemos citar Fernand Leger, Juan Gris, Albert Gleizes e Jean Metzinger.
 O cubismo é um tipo de arte considerada mental, ou seja, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza, a obra tem valor em si mesma, como maneira de expressão das ideias. A desvinculação com a natureza é obtida através da decomposição da figura em seus pequenos detalhes, em planos que serão estudados em si mesmos não na visão total do volume. Desta forma, um objeto pode ser observado de diferentes pontos de vista, rompendo com a perspectiva convencional e com a linha de contorno. As formas geométricas invadem as composições, as formas observadas na natureza são retratadas de forma simplificada, em cilindros, cubos ou esferas. O cubismo nunca atravessou o limite da abstração, as formas foram respeitadas sempre. As naturezas mortas urbanas e os retratos são temas recorrentes neste movimento artístico.
 Durante o desenvolvimento do cubismo há duas principais etapas, são elas:
  1. Cubismo Analítico: caracterizado pela decomposição das figuras e formas em diversas partes geométricas, é o cubismo em sua forma mais pura e de mais difícil interpretação.
  2. Cubismo Sintético: é a livre reconstituição da imagem do objeto decomposto, assim, este objeto não é desmontado em várias partes, mas sua fisionomia essencial é resumida. Algo muito importante nesta etapa é a introdução da técnica de colagem, que introduz no quadro elementos da vida cotidiana (telas, papéis e objetos variados), o primeiro a praticar esta técnica foi Braque.
Os principais pintores cubistas foram o espanhol Pablo Ruiz Picasso (1881-1973), que criou obras como Guernica, Retrato de Ambroise Vollard e Natureza Morta, George Braque (1882-1963), Juan Gris (1887-1927) e Fernad Leger (1881-1955).

                                   

Manifesto Antropofágico

O Manifesto Antropófago ou Antropofágico foi um manifesto literário escrito por Oswald de Andrade, publicado em maio de 1928, que tinha por objetivo repensar a dependência cultural brasileira.
O Manifesto foi publicado na primeira edição da Revista de Antropofagia, meio de comunicação responsável pela difusão do movimento antropofágico brasileiro. A linguagem do manifesto é majoritariamente metafórica, contendo fragmentos poéticos bem-humorados e torna-se a fonte teórica principal do movimento.
Oswald utiliza durante o desenvolvimento do manifesto, teorias de diversos autores e pensadores mundiais, como Freud, Marx, Breton, Francis Picabia, Rousseau, Montaigne e Hermann Keyserling. Combinadas as idéias destes autores e a ideologia desenvolvida por Oswald, retomam-se características dos primórdios da formação cultural brasileira: a combinação das culturas primitivas (indígena e africana) e da cultura latina, formada pela colonização européia. E forma-se o conceito errôneo de caracterizar, perante a colonização, o selvagem como elemento agressivo.
A intenção de promover o resgate da cultura primitiva é notável no manifesto, e o autor o faz por meio de um processo não harmonioso de tentar promover a assimilação mútua por ambas as culturas. Oswald, no entanto, não se opõe drasticamente à civilização moderna e industrializada, mas propõe um certo tipo de cautela ao absorver aspectos culturais de outrem, para que a modernidade não se sobreponha totalmente às culturas primitivas. E também, para que haja maior cuidado ao absorver a cultura de outros lugares, para que não haja absorção do desnecessário e a cultura brasileira vire um amontoado de fragmentos de culturas exteriores.
No decorrer do manifesto o autor reconta, metaforicamente, a História do Brasil, associando figuras como Padre Vieira, Anchieta, a Mãe dos Gracos, a corte de D. João VI, a Moral da Cegonha à potência mítica de Jabuti, Guaraci, Jaci e da Cobra Grande. Oswald caracteriza como “idade de ouro” a época do Brasil não colonizado, com sua própria língua e cultura.
O Manifesto Antropofágico foi um marco no Modernismo brasileiro, pois não somente mudou a forma do brasileiro de encarar o fluxo de elementos culturais do mundo, mas também colocou em evidência a produção própria, a característica brasileira na arte, ascendendo uma identidade tupiniquim no cenário artístico mundial.

                                       

Abaporu - Tarsila Do Amaral

POSTAGEM DE MARIA EDUARDA BATISTA - CUBISMO

                                                        Cubismo

Cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia pela influência de escritores como Guillaume Apollinaire, John dos Passos e Vladimir Maiakovski.1 O quadro "Les demoiselles d'Avignon", de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do Cubismo.2 Nele ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.
O Cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.2
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador.2 Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.1
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos.1 Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.

Surrealismo

                                                          Surrealismo

O Surrealismo foi um movimento artístico e literário nascido em Paris na década de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no período entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Reúne artistas anteriormente ligados ao Dadaísmo ganhando dimensão mundial. Fortemente influenciado pelas teorias psicanalíticas do psicólogo Sigmund Freud (1856-1939), o surrealismo enfatiza o papel do inconsciente na atividade criativa. Um dos seus objetivos foi produzir uma arte que, segundo o movimento, estava sendo destruída pelo racionalismo. O poeta e crítico André Breton (1896-1966) era o principal líder e mentor deste movimento.
A palavra surrealismo supõe-se ter sido criada em 1917 pelo poeta Guillaume Apollinaire (1886-1918), jovem artista ligado ao Cubismo, e autor da peça teatral As Mamas de Tirésias (1917), considerada uma precursora do movimento.
Um dos principais manifestos do movimento é o Manifesto Surrealista de (1924). Além de Breton, seus representantes mais conhecidos são Antonin Artaud no teatro, Luis Buñuel no cinema e Max Ernst, René Magritte e Salvador Dalí no campo das artes plásticas.

Artes Fotografia

Fotografia significa "desenhar com luz e contraste por definição, é essencialmente a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando-as em uma superfície sensível.A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando, juntas ou em paralelo, ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.
Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição viaInternet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.
Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.
Artes:Fotografia

     A fotografia não é a obra final de um único criador, ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci4 que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçarpinturas.
cientista italiano Angelo Sala, em 1604, percebeu que um composto de prata escurecia ao Sol, supondo que esse efeito fosse produzido pelo calor. Foi então que, Johann Heinrich Schulze fazendo experiências com ácido nítrico, prata e gesso em 1724, determinou que era a prata halógena, convertida em prata metálica, e não o calor, que provocava o escurecimento.
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanhocoberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judeia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.
Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado daguerreotipia. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu a patente do seu invento na Inglaterra. A popularização dos daguerreótipos,5 deu origem às especulações sobre o "fim da pintura", inspirando o Impressionismo.6
Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1826.
O britânico William Fox Talbot,7 que já efetuava pesquisas com papéis fotossensíveis, ao tomar conhecimento dos avanços de Daguerre, em 1839, decidiu apressar a apresentação de seus trabalhos à Royal Institution e à Royal Society, procurando garantir os direitos sobre suas invenções. Talbot desenvolveu um diferente processo denominadocalotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata, que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativoque pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. À época, Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia. Porém, por demorar a anunciá-lo, não pôde mais ser reconhecido como seu inventor.8
Imagem da primeira fotografia colorida da história, tirada por James Clerk Maxwell em 1861.
No Brasil, o Francês radicado emCampinasSão PauloHércules Florenceconseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.9 Contudo, apesar das tentativas de disseminação do seu invento, ao qual denominou "Photographie" - foi o legítimo inventor da palavra - não obteve reconhecimento à época.10 Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas em 1976 por Boris Kossoy.11
A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. A empresaKodak abriu as portas com um discurso de marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotógrafos profissionais com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman.12
Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática. Essas inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia.
A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digitalmudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia digital...

Artes:Arte moderna

Conceito de Modernidade

Maurice de Vlaminck, Tugboat on the Seine, Chatou, 1906, National Gallery of Art, Washington, Collection of Mr. and Mrs. John Hay Whitney 1998.

O surgimento da categoria modernidade como processo histórico-social, tem inicio no mundo ocidental a partir do século XVIII. A propagação das idéias iluministas, como o uso da razão e a emancipação do homem em relação às leis divinas, foram fatores representativos que ilustraram e caracteriza esse período. Não existe consenso entre os historiadores em relação à demarcação do inicio da modernidade, alguns afirmam que desde a expansão marítima, a Europa de certa forma, já estava dentro dela.
A ruptura para com os valores arcaicos, também é outra característica da modernidade, tudo aquilo que era tradicionalmente inquestionável, passa a ser plausível de discussão, ou seja, no começo da modernidade, a razão iluminista estava na moda.
Utilizamos muitas vezes a noção de modernidade associada à de progresso. As raízes dessa comparação, talvez esteja no fato de que os desenvolvimentos científicos, juntamente com a idéia de liberdade e igualdade entre os homens, emanciparam o homem europeu da submissão as leis naturais e divinas.
O conceito de "pessoa" nesse período, passa a ser substituído pelo de "individuo", teoricamente assim todos os homens passaram a ter os mesmos direitos jurídicos. Essa substituição foi essencial para a propagação dos valores liberais, que tinha como uma das missões, inserir no plano econômico, o livre comércio.
Mudanças bruscas aconteceram no ocidente durante a modernidade, principalmente nos planos culturais, artísticos, econômico, religioso, político. Talvez esse seja o fator que nos faz associá-la sempre a idéia de ruptura e de novidade. 

O Moderno


Mário Chiattone. Construção para a Metrópolis Moderna.1914.

Muitas pessoas, quando iniciam seus estudos nas artes, tendem a confundir os significados das palavras moderno, modernidade e modernismo, visto que comumente não são passíveis de definições fixas, estando sempre sujeitas a modificações e alterações. Mas os significados destas nomenclaturas são realmente diferentes.

Moderno é o termo usado para indicar algo que é contemporâneo à época da produção. Empregado inicialmente na modernidade (Idade Moderna), esse termo foi muito utilizado para indicar o modernismo (a maneira modernista) e ultrapassou os limites de seu tempo, sendo ainda hoje bastante comum (na nossa contemporaneidade). Isso porque considera-se como moderno tudo que se oponha ao antigo.

A perspectiva moderna começou a se desenvolver quando o conhecimento e a arte se entrelaçaram com o conhecimento científico. Ou seja, algumas obras do período moderno e outras do período contemporâneo podem ser julgadas como modernas, pelo simples fato de simbolizarem o que é presente e atual (em relação ao tempo e ao espaço de sua produção). Da mesma forma é possível determinar algumas outras obras feitas nestes mesmos períodos como não-modernas, por serem retrógradas.

Como entendimento de moderno, tem-se a assimilação de trabalhos que contenham uma nova abordagem, com rompimento de padrões e regras artísticas. Isto é, o abandono de uma arte literal e acadêmica, rumo a novas visões, mais abstratas e menos figurativas. Assim sendo, pode-se resumir o moderno como a representação de “uma atitude específica para com o presente”. 

Arte Moderna


Henri Matisse.Alegria de viver,1905-1906.Óleo s/ tela. Barnes Foundation, Lincoln University, Merion, PA, USA.

Arte Moderna. Sob essa denominação podem ser considerados, de forma genérica, os variados movimentos artísticos que surgiram do início a metade do século XX, principalmente na Europa. Muitos não chegaram a se organizar enquanto escolas com manifestos e programas, mas outros apresentavam objetivos e teorias definidas previamente. Apesar da variedade de propostas plásticas e teóricas, o diálogo entre estes movimentos era inevitável seja na forma de confronto, ou enquanto influência estética. A grande proximidade com a literatura, cinema e outras manifestações artísticas aumentou a preocupação com os conceitos, as teorias e as idéias que condicionavam e predefiniam a natureza do próprio objeto de arte. O envolvimento político e social de muitos movimentos da arte moderna também refletia a necessidade de compreender as mudanças pelas quais o mundo estava vivendo, como as experiências da 1ª e da 2ª Guerra Mundial, a industrialização e urbanização das cidades, os avanços da técnica e da ciência, o progresso social e as revoluções populares. Esses temas fizeram-se presentes de forma mais direta em algumas vanguardas, enquanto em outras optou-se pela pesquisa da plasticidade e de novas formas de expressão.
A arte moderna acompanhou as mudanças inicialmente propostas pelo Impressionismo e a partir deste ponto assumiu uma posição crítica em relação às convenções artísticas acadêmicas, aos temas oficiais e à própria maneira de se representar a realidade. Entre as variadas linguagens que surgem sob a denominação de arte moderna existia um eixo comum que questionava a representação ilusionística da realidade ao tentar impor a tridimensionalidade ao plano da tela. Esta nova percepção inaugurou o espaço moderno na pintura e a pesquisa aprofundada das cores em seus tons puros, a fragmentação dos objetos e planos, a deformação das figuras e a abstração das formas. A experimentação passou a ser um método de trabalho tanto para as tendências mais "racionalistas" da arte moderna, quantos as "irracionalistas". Devido as especifidades da arte moderna e a multiplicidade de representantes, optamos por uma síntese de cada movimento com seus principais atuantes.

Fauvismo - grupo de artistas sob a liderança de Henri Matisse (1869-1954) que exploravam as possibilidades das cores em seus tons puros e fortes, sem sombreados, fazendo salientar os contrastes, com pinceladas diretas. A temática não é relevante, não tendo qualquer conotação social ou política. Teve presença marcante na França entre 1905 e 1907 e impacto nas tendências expressionistas.
Artistas: Henri Matisse (1869-1954); André Derain (1880-1954); Maurice de Vlaminck (1876-1958).

Expressionismo - tendência de arte que se desenvolveu na Alemanha, entre 1905 e 1914. Fazia oposição ao impressionismo francês e defendia a expressão que se manifestava do artista para realidade. Vários grupos apresentaram influências expressionistas, mas o mais conhecido foi o Die Brücke ('A Ponte'), criado em 1905 em Dresden. Este grupo definiu os procedimentos e fundamentos do expressionismo alemão. Após os anos 50 é nos Estados Unidos que se encontrará influência deste movimento com o expressionismo abstrato.
Artistas: Vincent van Gogh (1853-1890); Paul Gauguin (1848-1903); Edvard Munch (1863-1944); Georges Rouault (1871 – 1958); Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901).

Cubismo - movimento artístico que tem como marco inicial 1907 quando Pablo Picasso apresentou seu quadro Les Demoiselles d'Avignon, em Paris. O cubismo promove a recusa da arte como imitação da natureza e propõe novas formas geométricas para se visualizar a realidade tendo como objetivo fundamental capturar a estrutura dos objetos, a simplificação das formas, dissociando-as do real.
Este movimento dividiu-se em duas fases: cubismo analítico (1909-1912) com o foco na decomposição dos objetos e planos e no monocromatismo; e cubismo sintético (1912-1913) no qual elementos estranhos à pintura são incorporados às telas criando as colagens.
Artistas: Pablo Picasso (1881 - 1973); Georges Braque (1882 - 1963); Juan Gris (1887 - 1927).

Construtivismo
 - movimento de vanguarda com base na Rússia que trata a pintura e a escultura como construções, estabelecendo grandes conexões com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos. Diretamente influenciado pela revolução de 1917 na Rússia, o movimento discutiu profundamente o papel social da arte e sua produção concreta para sociedade.
Artistas: Vladimir Evgrafovic Tatlin (1885 - 1953); Alexander Rodchenko (1891 - 1956).

Surrealismo - o termo surrealismo, cunhado pelo poeta André Breton, apareceu no primeiro manifesto do grupo, em 1924, no qual defendiam a valoração do mundo dos sonhos, do irracional e do inconsciente para a produção das obras. Movimento amplo que envolveu literatos, cineastas e fotógrafos e que reforçava o imaginário, os impulsos ocultos e o caráter anti racionalista com base em leitura livre das teorias de Sigmund Freud.
Artistas: René Magritte; Joán Miró; Salvador Dalí; Alexander Calder; Hans Arp (1886-1966).

Dadaísmo - movimento artístico que não procurou estabelecer programas de ação nem estilos específicos. Tratava-se de uma crítica cultural mais ampla aos modelos e valores culturais e sociais anteriores. Suas manifestações eram pautadas pela desordem, escolhas aleatórias, choque e escândalo. Sua criação data de 1916 quando da criação do Cabaré Voltaire, em Zurique, espaço para as manifestações artísticas variadas. Ficou mundialmente conhecido pelos ready-made de Marcel Duchamp com os quais proferiu uma forte crítica ao sistema da arte.
Artistas: Francis Picabia (1879); Marcel Duchamp (1887-1968); Man Ray (1890-1976).

Suprematismo - movimento russo de arte abstrata, surgiu por volta de 1913 tendo como principal representante o pintor Malevich e o poeta Maiakóvski. Defendiam a pesquisa profunda da estrutura da imagem com o intuito de se alcançar a “forma absoluta” através de formas geométricas básicas associadas a uma pequena variação de cores. Em 1918, Malevich declara o fim do movimento por esgotamento do projeto inicial.
Artista: Kazimir Malevich (1878-1935).

Neoplasticismo - movimento associado às novas propostas plásticas de Mondrian e Doesburg apresentadas pela revista De Stijl (O Estilo) criada pelos dois artistas holandeses em 1917. Buscavam uma nova forma de expressão baseada em elementos mínimos como a reta, o retângulo e as cores primárias, além do preto, branco e cinza. A redução da plasticidade rejeitava os princípios da tridimensionalidade no espaço pictórico, as linhas curvas e as texturas. A revista e o movimento deixa de existir oficialmente em 1928.
Artistas: Piet Mondrian (1872-1944) e Theo van Doesburg (1883-1931).

Futurismo - surgiu como movimento literário a partir do manifesto escrito em 1909 pelo poeta Marinetti, mas logo recebeu adesão de artistas e outros intelectuais. De raiz fortemente italiana o futurismo colocava-se contra o passado burguês e tradicional, glorificando o mundo moderno, a ciência, a técnica, a velocidade, a máquina e os meios de comunicação como o cinema. De forte aspecto político esteve associado também ao fascismo e ao nacionalismo. A pesquisa do movimento e o dinamismo são elementos marcantes das obras deste grupo.
Artistas: Umberto Boccioni (1882 - 1916); Luigi Russolo (1885 - 1947).

Abstracionismo - movimento liderado por Wassily Kandinsky, surgiu em 1910 e defendia o uso de uma linguagem puramente abstrata, alcançando ritmo e dinamismo através da cor e das formas. Uma expressão artística tipicamente não-figurativa, sem a busca por uma representação da realidade como é vista.
Artista: Wassily Kandinsky (1866-1944).

Arte moderna no Brasil

A arte moderna no Brasil tem como marco simbólico a Semana de 1922, realizada em São Paulo. O evento foi organizado por intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência e declarava o rompimento com o tradicionalismo cultural na literatura, na música e nas artes plásticas. As discussões sobre uma renovação artística vinha de antes deste evento com exposições isoladas de artistas brasileiros, mas convencionou-se considerar o ano de 1922 como marco principal dessa emancipação artística. Entre os participantes da Semana de Arte Moderna estavam os artistas Anita Malfatti (1889 - 1964), Di Cavalcanti (1897 - 1976), John Graz (1891 - 1980), Vicente do Rego Monteiro (1899 - 1970), Victor Brecheret (1894 - 1955) entre outros.
Entretanto, apesar do contato direto de muitos artistas brasileiros com as vanguardas européias, nesse momento, não se tratava de inovações significativas para arte brasileira. Novas expressões artísticas surgiram, principalmente a partir de 1930, associadas a um interesse pelas temáticas nacionais e por nosso passado cultural e social. Os artistas influenciados pelas vanguardas e por esse momento cultural nas principais cidades do país estabelecem estilos próprios não se enquadrando especificamente em nenhum dos movimentos da arte moderna.