IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

camara escura


               A câmara escura consiste em uma caixa preta ou escura com um pequeno orifício em um dos seus lados. No lado oposto é formada a imagem invertida da cena à frente da pequena abertura. Toda câmera fotográfica é baseada nesse sistema.
O primeiro registro deste fenômeno foi do filósofo chinês Mo-Ti em 500 a.C. Ele descreve a criação de uma imagem invertida formada por raios de luz que atravessam um orifício em um quarto escuro. Ele chama este quarto como “quarto do tesouro preso”
O princípio da câmara escura já era entendida na Grécia antiga pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.C) que constatou o fenômeno observando as formas de um eclipse solar parcial projetadas no chão por causa de buracos nas folhas de uma árvore.
No século X Abu-Ali al Hasan (965-1034), astrônomo e óptico árabe, em obra que publica, descreve a idéia da formação de imagens, através da utilização dos primitivos conceitos de câmara escura:
“A imagem do sol durante um eclipse, antes de ser total, demonstra que, quando a luz da mesma passa através de um pequeno orifício circular e encontra uma superfície plana no lado oposto, a imagem aparece invertida.” “A imagem do sol mostra esta particulariedade somente quando o orifício é muito pequeno. Quando a abertura aumenta, a imagem muda…”
O primeiro registro detalhado sobre o processo de aparecimento de uma imagem invertida em uma câmara escura foi feito por Leonardo da Vinci (1452-1519). No mesmo período o também italiano Daniel Barbaro foi o primeiro a utilizar e recomendar a câmara escura para auxílio à pintura e perspectiva. Num dos seus estudos ele escreve:
“Feche todas as portas e janelas de maneira que não haja luz entrando na câmara, exceto pelo orifício. No lado oposto segure um pedaço de papel, mexendo-o para frente e para trás até que a cena apareça totalmente nítida. Assim é possível desenhar todos os detalhes, sombras, formas, movimentos, e perspectiva com mais precisão.”
As primeiras câmaras escuras eram enormes, do tamanho de um quarto. Inicialmente eram utilizadas para observação de eclipses, passou a auxiliar pintores e serviu até como um cinema rudimentar, onde dentro dela eram colocadas pessoas que assistiam a imagem projetada invertida da performance dos atores do lado de fora do ambiente.
Dois problemas encontrados inicialmente na câmara escura era a inversão da imagem, e o orifício pequeno. Quanto menor o orifício, mais nítida era a imagem, porém uma pouca quantidade de luz passava, sendo assim somente possível a utilização da câmara em ambientes bem iluminados. Aumentando o orifício a quantidade de luz que passava era maior, porém a imagem era projetada a um plano muito mais distante e não havia muita nitidez.
A solução disso foi a utilização de lentes nas aberturas. Os primeiros a utilizarem lentes nas câmaras foram os italianos Giovani Battista Della Porta, Daniel Barbaro e Gerolomo Cardano (1501- 1576). O problema da inversão da imagem foi resolvida aplicando espelhos.
Com o avanço dos estudos e tecnologias, as câmaras escuras foram se desenvolvendo, diminuindo o seu tamanho, utilizando sistemas de foco, lentes diversas para auxiliar o desenho e pintura de ambientes e pessoas.

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