Considerado como um dos pioneiros do modernismo no Brasil, Cícero Dias foi amigo de vários artistas modernistas, tais como o compositor Heitor Villa-Lobos, o artista plástico Ismael Nery e o poeta Murilo Mendes. E, na França, fez amizade com várias personalidades ilustres, a exemplo dos poetas André Breton e Paul Eluard, e do pintor Pablo Picasso, que se encontrava asilado em Paris antes do fim da Guerra Civil Espanhola.
Pable Picasso tornara-se padrinho de sua filha e, junto a ele, Cícero acompanharia a elaboração do quadro Guernica, o famoso épico sobre aquela guerra. Além disso, pode-se dizer que Picasso exerceu uma influência marcante nos trabalhos do artista pernambucano.
Artista brasileiro de grande renome internacional, Cícero Dias combina as mais genuínas tradições pernambucanas com a essência universal da arte. Sempre adotando posições vanguardistas, participa do movimento modernista brasileiro, aproxima-se do surrealismo e é um dos pioneiros dos Abstracionismos no pós-Segunda Guerra.
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Paris 2003 – Ultimo retrato do abstracionista Cicero Dias |
Utilizando-se das cores tropicais, inspiradas pelo “verde canavial”, “vermelho sangue-de-boi” e “azul céu sertanejo”, ficou conhecido desde cedo como o “Pequeno Chagall dos Trópicos”. Sua obra prima principalmente pela combinação inusitada de elementos aparentemente contraditórios, que são dispostos pelo artista de forma única e original.
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