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Dentre as Vanguardas Europeias destacam-se o Futurismo, Dadaísmo, Surrealismo, Expressionismo e Cubismo.
Mas para adentrarmos em um conhecimento mais específico sobre o Cubismo, é interessante sabermos um pouco mais sobre o contexto histórico no qual esse se deu.
Durante o século XX, com o advento da tecnologia em decorrência da Revolução Industrial, na qual o resultado foi o espantoso progresso material, as grandes potências mundiais entraram em uma disputa totalmente acirrada pelo poder.
Dessa forma, em meio a uma instabilidade política entre países europeus, ocorreu a Primeira Guerra Mundial, em 1914. Tal conflito foi o estopim para o surgimento de um sentimento nacionalista, resultando na criação de várias correntes ideológicas, tais como o nazismo, o fascismo e o comunismo, as quais mudaram o cenário mundial durante o decorrer do século.
E foi justamente entre o período compreendido entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial que ocorreram os movimentos artísticos denominados vanguardas. Como podemos observar, todos tiveram a terminação em “Ismo”, e todos, mesmo possuindo características divergentes entre si, pautavam-se pelo mesmo objetivo: O questionamento do legado cultural deixado pelo século XX, cujos padrões acadêmicos, baseados numa arte cristalizada e conservadora, não eram mais vistos de maneira plausível.
Diante disso, era necessária a criação de novos padrões estéticos que representassem a realidade perante o novo século que acabara de surgir. E foi nesse contexto histórico-social que tudo ocorreu.
O Cubismo estendeu-se de 1907 a 1914, tendo na pintura seus principais representantes: Pablo Picasso, Fernand Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque. Na literatura figuram-se Apollinaire e Cendras.
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