IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Artes:Fotografia

     A fotografia não é a obra final de um único criador, ao longo da história, diversas pessoas foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como a conhecemos. O mais antigo destes conceitos foi o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci4 que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçarpinturas.
cientista italiano Angelo Sala, em 1604, percebeu que um composto de prata escurecia ao Sol, supondo que esse efeito fosse produzido pelo calor. Foi então que, Johann Heinrich Schulze fazendo experiências com ácido nítrico, prata e gesso em 1724, determinou que era a prata halógena, convertida em prata metálica, e não o calor, que provocava o escurecimento.
A primeira fotografia reconhecida é uma imagem produzida em 1826 pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, numa placa de estanhocoberta com um derivado de petróleo fotossensível chamado Betume da Judeia. A imagem foi produzida com uma câmera, sendo exigidas cerca de oito horas de exposição à luz solar. Nièpce chamou o processo de "heliografia", gravura com a luz do Sol. Paralelamente, outro francês, Daguerre, produzia com uma câmera escura efeitos visuais em um espetáculo denominado "Diorama". Daguerre e Niépce trocaram correspondência durante alguns anos, vindo finalmente a firmarem sociedade.
Após a morte de Nièpce, Daguerre desenvolveu um processo com vapor de mercúrio que reduzia o tempo de revelação de horas para minutos. O processo foi denominado daguerreotipia. Daguerre descreveu seu processo à Academia de Ciências e Belas Artes, na França e logo depois requereu a patente do seu invento na Inglaterra. A popularização dos daguerreótipos,5 deu origem às especulações sobre o "fim da pintura", inspirando o Impressionismo.6
Imagem da primeira fotografia permanente do mundo feita por Nicéphore Niépce, em 1826.
O britânico William Fox Talbot,7 que já efetuava pesquisas com papéis fotossensíveis, ao tomar conhecimento dos avanços de Daguerre, em 1839, decidiu apressar a apresentação de seus trabalhos à Royal Institution e à Royal Society, procurando garantir os direitos sobre suas invenções. Talbot desenvolveu um diferente processo denominadocalotipo, usando folhas de papel cobertas com cloreto de prata, que posteriormente eram colocadas em contato com outro papel, produzindo a imagem positiva. Este processo é muito parecido com o processo fotográfico em uso hoje, pois também produz um negativoque pode ser reutilizado para produzir várias imagens positivas. À época, Hippolyte Bayard também desenvolveu um método de fotografia. Porém, por demorar a anunciá-lo, não pôde mais ser reconhecido como seu inventor.8
Imagem da primeira fotografia colorida da história, tirada por James Clerk Maxwell em 1861.
No Brasil, o Francês radicado emCampinasSão PauloHércules Florenceconseguiu resultados superiores aos de Daguerre, pois desenvolveu negativos.9 Contudo, apesar das tentativas de disseminação do seu invento, ao qual denominou "Photographie" - foi o legítimo inventor da palavra - não obteve reconhecimento à época.10 Sua vida e obra só foram devidamente resgatadas em 1976 por Boris Kossoy.11
A fotografia então popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. A empresaKodak abriu as portas com um discurso de marketing onde todos podiam tirar suas fotos, sem necessitar de fotógrafos profissionais com a introdução da câmera tipo "caixão" e pelo filme em rolos substituíveis criados por George Eastman.12
Desde então, o mercado fotográfico tem experimentado uma crescente evolução tecnológica, como o estabelecimento do filme colorido como padrão e o foco automático, ou exposição automática. Essas inovações indubitavelmente facilitam a captação da imagem, melhoram a qualidade de reprodução ou a rapidez do processamento, mas muito pouco foi alterado nos princípios básicos da fotografia.
A grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi a digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digitalmudou paradigmas no mundo da fotografia, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. O aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia digital...

Artes:Arte moderna

Conceito de Modernidade

Maurice de Vlaminck, Tugboat on the Seine, Chatou, 1906, National Gallery of Art, Washington, Collection of Mr. and Mrs. John Hay Whitney 1998.

O surgimento da categoria modernidade como processo histórico-social, tem inicio no mundo ocidental a partir do século XVIII. A propagação das idéias iluministas, como o uso da razão e a emancipação do homem em relação às leis divinas, foram fatores representativos que ilustraram e caracteriza esse período. Não existe consenso entre os historiadores em relação à demarcação do inicio da modernidade, alguns afirmam que desde a expansão marítima, a Europa de certa forma, já estava dentro dela.
A ruptura para com os valores arcaicos, também é outra característica da modernidade, tudo aquilo que era tradicionalmente inquestionável, passa a ser plausível de discussão, ou seja, no começo da modernidade, a razão iluminista estava na moda.
Utilizamos muitas vezes a noção de modernidade associada à de progresso. As raízes dessa comparação, talvez esteja no fato de que os desenvolvimentos científicos, juntamente com a idéia de liberdade e igualdade entre os homens, emanciparam o homem europeu da submissão as leis naturais e divinas.
O conceito de "pessoa" nesse período, passa a ser substituído pelo de "individuo", teoricamente assim todos os homens passaram a ter os mesmos direitos jurídicos. Essa substituição foi essencial para a propagação dos valores liberais, que tinha como uma das missões, inserir no plano econômico, o livre comércio.
Mudanças bruscas aconteceram no ocidente durante a modernidade, principalmente nos planos culturais, artísticos, econômico, religioso, político. Talvez esse seja o fator que nos faz associá-la sempre a idéia de ruptura e de novidade. 

O Moderno


Mário Chiattone. Construção para a Metrópolis Moderna.1914.

Muitas pessoas, quando iniciam seus estudos nas artes, tendem a confundir os significados das palavras moderno, modernidade e modernismo, visto que comumente não são passíveis de definições fixas, estando sempre sujeitas a modificações e alterações. Mas os significados destas nomenclaturas são realmente diferentes.

Moderno é o termo usado para indicar algo que é contemporâneo à época da produção. Empregado inicialmente na modernidade (Idade Moderna), esse termo foi muito utilizado para indicar o modernismo (a maneira modernista) e ultrapassou os limites de seu tempo, sendo ainda hoje bastante comum (na nossa contemporaneidade). Isso porque considera-se como moderno tudo que se oponha ao antigo.

A perspectiva moderna começou a se desenvolver quando o conhecimento e a arte se entrelaçaram com o conhecimento científico. Ou seja, algumas obras do período moderno e outras do período contemporâneo podem ser julgadas como modernas, pelo simples fato de simbolizarem o que é presente e atual (em relação ao tempo e ao espaço de sua produção). Da mesma forma é possível determinar algumas outras obras feitas nestes mesmos períodos como não-modernas, por serem retrógradas.

Como entendimento de moderno, tem-se a assimilação de trabalhos que contenham uma nova abordagem, com rompimento de padrões e regras artísticas. Isto é, o abandono de uma arte literal e acadêmica, rumo a novas visões, mais abstratas e menos figurativas. Assim sendo, pode-se resumir o moderno como a representação de “uma atitude específica para com o presente”. 

Arte Moderna


Henri Matisse.Alegria de viver,1905-1906.Óleo s/ tela. Barnes Foundation, Lincoln University, Merion, PA, USA.

Arte Moderna. Sob essa denominação podem ser considerados, de forma genérica, os variados movimentos artísticos que surgiram do início a metade do século XX, principalmente na Europa. Muitos não chegaram a se organizar enquanto escolas com manifestos e programas, mas outros apresentavam objetivos e teorias definidas previamente. Apesar da variedade de propostas plásticas e teóricas, o diálogo entre estes movimentos era inevitável seja na forma de confronto, ou enquanto influência estética. A grande proximidade com a literatura, cinema e outras manifestações artísticas aumentou a preocupação com os conceitos, as teorias e as idéias que condicionavam e predefiniam a natureza do próprio objeto de arte. O envolvimento político e social de muitos movimentos da arte moderna também refletia a necessidade de compreender as mudanças pelas quais o mundo estava vivendo, como as experiências da 1ª e da 2ª Guerra Mundial, a industrialização e urbanização das cidades, os avanços da técnica e da ciência, o progresso social e as revoluções populares. Esses temas fizeram-se presentes de forma mais direta em algumas vanguardas, enquanto em outras optou-se pela pesquisa da plasticidade e de novas formas de expressão.
A arte moderna acompanhou as mudanças inicialmente propostas pelo Impressionismo e a partir deste ponto assumiu uma posição crítica em relação às convenções artísticas acadêmicas, aos temas oficiais e à própria maneira de se representar a realidade. Entre as variadas linguagens que surgem sob a denominação de arte moderna existia um eixo comum que questionava a representação ilusionística da realidade ao tentar impor a tridimensionalidade ao plano da tela. Esta nova percepção inaugurou o espaço moderno na pintura e a pesquisa aprofundada das cores em seus tons puros, a fragmentação dos objetos e planos, a deformação das figuras e a abstração das formas. A experimentação passou a ser um método de trabalho tanto para as tendências mais "racionalistas" da arte moderna, quantos as "irracionalistas". Devido as especifidades da arte moderna e a multiplicidade de representantes, optamos por uma síntese de cada movimento com seus principais atuantes.

Fauvismo - grupo de artistas sob a liderança de Henri Matisse (1869-1954) que exploravam as possibilidades das cores em seus tons puros e fortes, sem sombreados, fazendo salientar os contrastes, com pinceladas diretas. A temática não é relevante, não tendo qualquer conotação social ou política. Teve presença marcante na França entre 1905 e 1907 e impacto nas tendências expressionistas.
Artistas: Henri Matisse (1869-1954); André Derain (1880-1954); Maurice de Vlaminck (1876-1958).

Expressionismo - tendência de arte que se desenvolveu na Alemanha, entre 1905 e 1914. Fazia oposição ao impressionismo francês e defendia a expressão que se manifestava do artista para realidade. Vários grupos apresentaram influências expressionistas, mas o mais conhecido foi o Die Brücke ('A Ponte'), criado em 1905 em Dresden. Este grupo definiu os procedimentos e fundamentos do expressionismo alemão. Após os anos 50 é nos Estados Unidos que se encontrará influência deste movimento com o expressionismo abstrato.
Artistas: Vincent van Gogh (1853-1890); Paul Gauguin (1848-1903); Edvard Munch (1863-1944); Georges Rouault (1871 – 1958); Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901).

Cubismo - movimento artístico que tem como marco inicial 1907 quando Pablo Picasso apresentou seu quadro Les Demoiselles d'Avignon, em Paris. O cubismo promove a recusa da arte como imitação da natureza e propõe novas formas geométricas para se visualizar a realidade tendo como objetivo fundamental capturar a estrutura dos objetos, a simplificação das formas, dissociando-as do real.
Este movimento dividiu-se em duas fases: cubismo analítico (1909-1912) com o foco na decomposição dos objetos e planos e no monocromatismo; e cubismo sintético (1912-1913) no qual elementos estranhos à pintura são incorporados às telas criando as colagens.
Artistas: Pablo Picasso (1881 - 1973); Georges Braque (1882 - 1963); Juan Gris (1887 - 1927).

Construtivismo
 - movimento de vanguarda com base na Rússia que trata a pintura e a escultura como construções, estabelecendo grandes conexões com a arquitetura em termos de materiais, procedimentos e objetivos. Diretamente influenciado pela revolução de 1917 na Rússia, o movimento discutiu profundamente o papel social da arte e sua produção concreta para sociedade.
Artistas: Vladimir Evgrafovic Tatlin (1885 - 1953); Alexander Rodchenko (1891 - 1956).

Surrealismo - o termo surrealismo, cunhado pelo poeta André Breton, apareceu no primeiro manifesto do grupo, em 1924, no qual defendiam a valoração do mundo dos sonhos, do irracional e do inconsciente para a produção das obras. Movimento amplo que envolveu literatos, cineastas e fotógrafos e que reforçava o imaginário, os impulsos ocultos e o caráter anti racionalista com base em leitura livre das teorias de Sigmund Freud.
Artistas: René Magritte; Joán Miró; Salvador Dalí; Alexander Calder; Hans Arp (1886-1966).

Dadaísmo - movimento artístico que não procurou estabelecer programas de ação nem estilos específicos. Tratava-se de uma crítica cultural mais ampla aos modelos e valores culturais e sociais anteriores. Suas manifestações eram pautadas pela desordem, escolhas aleatórias, choque e escândalo. Sua criação data de 1916 quando da criação do Cabaré Voltaire, em Zurique, espaço para as manifestações artísticas variadas. Ficou mundialmente conhecido pelos ready-made de Marcel Duchamp com os quais proferiu uma forte crítica ao sistema da arte.
Artistas: Francis Picabia (1879); Marcel Duchamp (1887-1968); Man Ray (1890-1976).

Suprematismo - movimento russo de arte abstrata, surgiu por volta de 1913 tendo como principal representante o pintor Malevich e o poeta Maiakóvski. Defendiam a pesquisa profunda da estrutura da imagem com o intuito de se alcançar a “forma absoluta” através de formas geométricas básicas associadas a uma pequena variação de cores. Em 1918, Malevich declara o fim do movimento por esgotamento do projeto inicial.
Artista: Kazimir Malevich (1878-1935).

Neoplasticismo - movimento associado às novas propostas plásticas de Mondrian e Doesburg apresentadas pela revista De Stijl (O Estilo) criada pelos dois artistas holandeses em 1917. Buscavam uma nova forma de expressão baseada em elementos mínimos como a reta, o retângulo e as cores primárias, além do preto, branco e cinza. A redução da plasticidade rejeitava os princípios da tridimensionalidade no espaço pictórico, as linhas curvas e as texturas. A revista e o movimento deixa de existir oficialmente em 1928.
Artistas: Piet Mondrian (1872-1944) e Theo van Doesburg (1883-1931).

Futurismo - surgiu como movimento literário a partir do manifesto escrito em 1909 pelo poeta Marinetti, mas logo recebeu adesão de artistas e outros intelectuais. De raiz fortemente italiana o futurismo colocava-se contra o passado burguês e tradicional, glorificando o mundo moderno, a ciência, a técnica, a velocidade, a máquina e os meios de comunicação como o cinema. De forte aspecto político esteve associado também ao fascismo e ao nacionalismo. A pesquisa do movimento e o dinamismo são elementos marcantes das obras deste grupo.
Artistas: Umberto Boccioni (1882 - 1916); Luigi Russolo (1885 - 1947).

Abstracionismo - movimento liderado por Wassily Kandinsky, surgiu em 1910 e defendia o uso de uma linguagem puramente abstrata, alcançando ritmo e dinamismo através da cor e das formas. Uma expressão artística tipicamente não-figurativa, sem a busca por uma representação da realidade como é vista.
Artista: Wassily Kandinsky (1866-1944).

Arte moderna no Brasil

A arte moderna no Brasil tem como marco simbólico a Semana de 1922, realizada em São Paulo. O evento foi organizado por intelectuais e artistas por ocasião do Centenário da Independência e declarava o rompimento com o tradicionalismo cultural na literatura, na música e nas artes plásticas. As discussões sobre uma renovação artística vinha de antes deste evento com exposições isoladas de artistas brasileiros, mas convencionou-se considerar o ano de 1922 como marco principal dessa emancipação artística. Entre os participantes da Semana de Arte Moderna estavam os artistas Anita Malfatti (1889 - 1964), Di Cavalcanti (1897 - 1976), John Graz (1891 - 1980), Vicente do Rego Monteiro (1899 - 1970), Victor Brecheret (1894 - 1955) entre outros.
Entretanto, apesar do contato direto de muitos artistas brasileiros com as vanguardas européias, nesse momento, não se tratava de inovações significativas para arte brasileira. Novas expressões artísticas surgiram, principalmente a partir de 1930, associadas a um interesse pelas temáticas nacionais e por nosso passado cultural e social. Os artistas influenciados pelas vanguardas e por esse momento cultural nas principais cidades do país estabelecem estilos próprios não se enquadrando especificamente em nenhum dos movimentos da arte moderna.

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