IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Queridos alunos!
Gostei muito das postagens de Artes e para a segunda etapa que começa aqui, vamos observar o seguinte:
*Não repetir reportagens postadas pelos colegas.
* Maior capricho na formatação dos textos.
* Não postar textos muito longos, que muitas vezes se tornam repetitivos.
Um grande abraço e boas pesquisas!
Vanessa

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Arte ou atualidades


Renascimento

O renascimento foi um movimento cultural que marcou a fase de transição dos valores e das tradições medievais para um mundo totalmente novo, em que os códigos cavalheirescos cedem lugar à afetação burguesa, às máscaras sociais desenvolvidas pela burguesia emergente.
Foi um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
A aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no interior das grandes cidades comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram grandes centros de comércio onde a intensa circulação de riquezas e ideias promoveram a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza, realizaram o mecenato, ou seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento. Cada período abrangia respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
Ao abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que ainda se fizeram presentes em outros movimentos concebidos ao logo da história ocidental.

Arte ou atualidades


Barroco

O Barroco começa a partir do ano de 1600 e todas as manifestações entre essa data e 1700 estão inseridas em um contexto assimétrico e rebuscadas das obras barrocas. Segundo alguns autores, a palavra “barroco” deriva da palavra “verruca” do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que não tinha forma arredondada era chamada de barrueca. Logo após, toda e qualquer coisa que possuía forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de baroque. O poeta italiano Giosuè Carducci foi quem, em 1860, adjetivou o estilo da época dos Seiscentos, referindo-se às manifestações artísticas ocorridas a partir do ano de 1600, como sendo barroco. Então, apesar de não possuir características unânimes em todas as obras, o barroco passou a ser a denominação dos artistas e escritores da referida época.
No Barroco podemos classificar dois estilos literários: O Cultismo e o Conceptismo.
CARACTERÍSTICAS
1-Culto dos contrastes. Presença da antítese.
claro/escuro
vida/morte
tristeza/alegria.
2-Pessimismo
3-Intensidade=presença da hipérbole (figura de linguagem caracterizada pelo exagero da expressão)
4-Linguagem muito rebuscada
Período literário caracterizado pelos contrastes, oposições e dilemas.
O homem do barroco buscava a salvação ao mesmo tempo em que queria usufruir dos prazeres mundanos, daí surgiram os conflitos. É o antropocentrismo (homem) opondo-se ao Teocentrismo (Deus).
O homem deste período está entre o céu e a Terra. Mesmo se valorizando, ele vivia atormentado pela ideia do pecado, então vivia buscando a salvação.






Arte ou atualidades


Pop Art

O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido entre críticos, apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um bom tempo, o mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista. Contudo, principalmente a partir do século XX, notamos que essa separação entre a arte e o mundo veio perdendo força na medida em que movimentos diversos buscaram quebrar tais limites.
Na década de 1950, observamos a formulação de um movimento chamado de “pop art”. Essa expressão, oriunda do inglês, significa “arte popular”. Ao contrário do que parece, essa arte popular que define tal movimento não tem nada a ver com uma arte produzida pelas camadas populares ou com as noções folcloristas de arte. O “pop art” enquanto movimento abraça as diversas manifestações da cultura de massa, da cultura feita para as multidões e produzida pelos grandes veículos de comunicação.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.
A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitária.

Manabu Mabe

Sobre o Mabe
Manabu Mabe chegou ao Brasil ainda criança e, com a família, foi pintar fileiras de pés de café na natureza indomada do interior paulista, no início do século XX, um trabalho árduo debaixo do sol tropical. Mas também chovia e, nos feriados, com os lápis crayon trazidos da escola primária do Japão, ele retratava a paisagem em papel ou em sacos de café. Adulto, Mabe vende o cafezal e instala-se em São Paulo decidido a viver de sua arte. Pinta natureza-morta, corpo humano e se deixa seduzir pelo cubismo, mas seu destino é ser o pioneiro do abstracionismo no Brasil. Sua obra é vista em exposições nacionais e internacionais e, na esteira do sucesso de crítica e público, chega o reconhecimento na forma de importantes premiações. O artista, uma figura radiante e positiva, sempre aberta às melhores influências, registrou o belo e o calor das cores brasileiras, adotando um estilo único chamado de pintura gestual, que mistura a caligrafia japonesa com manchas cromáticas.

Pop Art

A arte pop surgiu nas cidades de Londres e Nova York como a expressão de um grupo de artistas que procuravam valorizar a cultura popular.
Para isso, serviram-se tanto dos recursos da publicidade quanto dos demais meios de comunicação de massa. Histórias em quadrinhos, cartazes publicitários, elementos de consumo diário e a nova iconografia, representada por astros do cinema, da televisão e do rock, passaram a integrar a temática central dessa nova corrente, não sem uma certa ironia crítica.
As atividades desses grupos começaram em Londres, por volta de 1961, sob a forma de conferências, nas quais tanto artistas quanto críticos de cinema, escritores e sociólogos discutiam o efeito dos novos produtos da cultura popular originados pelos meios de comunicação de massa, especialmente a televisão e o cinema. Da Inglaterra o movimento se transferiu para os Estados Unidos, onde finalmente se consolidaram seus princípios estéticos como nova corrente artística.
Talvez seja preciso explicar que nos Estados Unidos, além das ações dos grupos londrinenses, os artistas da camada pop tiveram como referência, desde 1950, os chamados happenings e environments. Esses eventos eram uma espécie de instalação em que se fazia uso de todas as disciplinas artísticas para criar espaços lúdicos de duração efêmera, que, como afirmava seu criador, John Cage, mais do que obras de arte eram ações que se manifestavam como parte da própria vida.
Não obstante, a arte pop americana se manifestou como uma estética renovadamente figurativa, e suas obras, ao contrário daquelas instalações, tiveram um caráter perdurável. É o caso da obra pictórica de Andy Warhol ou das pinturas no estilo de história em quadrinhos de Lichtenstein, sem esquecer certas instalações de Beuys que hoje estão presentes nos museus mais importantes de arte contemporânea e valem tanto quanto os quadros dos grandes mestres do século passado.

Academia x Vanguarda




 ACADEMIA X VANGUARDA

    Em geral, podemos pensar nos movimentos artísticos da cultura ocidental dividindo-os em dois grandes grupos:


Escola de Atenas - Rafael
 ACADÊMICOS

    Quando a produção artística segue regras ditadas por uma escola ou uma academia, de maneira alheia a novas concepções de arte, dizemos que se trata de uma produção acadêmica.
    As primeiras academias de arte surgiram na Itália, na cidade de Florença, no século XVI, e visavam manter a tradição do estilo de arte desenvolvido no Renascimento. Por isso, em geral, o termo academicismo é usado para designar escolas que cultivam um tipo de produção artística em que existe um compromisso grande com a representação da realidade e a ligação entre arte, ciência e filosofia.

Fernand Léger
VANGUARDISTAS

    Quando a produção e o pensamento de um grupo propõem uma nova visão para a arte, temos as vanguardas artísticas.
    Vanguarda é “aquilo que está à frente”. Vanguardistas são artistas que buscam inovar a arte e fazê-la avançar no tempo, ou mesmo adequá-la às mudanças de seu tempo.
    As vanguardas atuam de maneira semelhante à do universo político: geralmente possuem militantes ou seguidores e produzem manifestos, em que expressam suas propostas.

Barroco


O Barroco começa a partir do ano de 1600 e todas as manifestações entre essa data e 1700 estão inseridas em um contexto assimétrico e rebuscado das obras barrocas. Segundo alguns autores, a palavra “barroco” deriva da palavra “verruca” do latim, que significa elevação de terreno em superfície lisa. Toda pedra preciosa que não tinha forma arredondada era chamada de barrueca. Logo após, toda e qualquer coisa que possuía forma bizarra, que fugia do normal, era chamada de baroque. O poeta italiano Giosuè Carducci foi quem, em 1860, adjetivou o estilo da época dos Seiscentos, referindo-se às manifestações artísticas ocorridas a partir do ano de 1600, como sendo barroco. Então, apesar de não possuir características unânimes em todas as obras, o barroco passou a ser a denominação dos artistas e escritores da referida época.
O Barroco ou Seiscentismo teve início em Portugal com a unificação da Península Ibérica, fato que acarreta ao período intensa influência espanhola, e também faz surgir outra denominação para o período, Escola Espanhola. No Brasil, o Barroco teve início em 1601, com a publicação do poema épico Prosopopeia, de Bento Teixeira, o qual introduz em definitivo o modelo da poesia camoniana na literatura brasileira.

Portugal estava em decadência nos últimos vinte e cinco anos do século XVI, o comércio tornava Lisboa a capital da pimenta, no entanto, a agricultura estava abandonada e as colônias portuguesas, inclusive o Brasil, não deram riquezas imediatas. Pouco tempo depois, com o desaparecimento de D. Sebastião, Filipe II da Espanha consolidou a unificação da Península Ibérica, o que possibilitou e favoreceu o avanço da Companhia de Jesus em nome da Contrarreforma, o que ocasionou a permanência de uma cultura praticamente medieval na península, enquanto o restante da Europa vivia as descobertas científicas de Galileu, Kepler e Newton, por exemplo.

É durante este quadro cultural europeu que o estilo Barroco surgiu, em meio à crise dos valores renascentistas, ocasionada pelas lutas religiosas e dificuldades econômicas. O contexto assimétrico e rebuscado do barroco, citado anteriormente, é reflexo do conflito do homem entre as coisas terrenas e as coisas celestiais, o homem e Deus, antropocentrismo (homem no centro) e o teocentrismo (Deus no centro), pecado e o perdão, enfim, constantes dicotomias.

No Barroco podemos classificar dois estilos literários: O Cultismo e o Conceptismo.

 • Cultismo – caracterizado pela linguagem culta, rebuscada, ligado à forma, jogo de palavras, com influência do poeta espanhol Luís de Gôngora, e por isso, chamado também de Gongorismo.

 • Conceptismo – caracterizado pelo jogo de ideias, ligado ao conteúdo, raciocínio lógico, com influência do espanhol Quevedo, e por isso, chamado também de Quevedismo.

No Barroco brasileiro destacam-se os autores: Padre Antônio Vieira com suas obras de profecias, cartas e sermões e Gregório de Matos Guerra, essencialmente poético.

Academicismo no Brasil

Desde o início do século XIX até o século XX, o conceito de academicismo brasileiro (ou academismo) se referia a todo o  sistema de arte institucionalizado no país. Teve como influências as academias de arte da Europa.Na prática este período iniciou-se com a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios fundada por Dom João VI em 1816, incentivado pela Missão Artística Francesa; decorrendo com o surgimento da Academia Imperial de Belas Artes, mecenato de Dom Pedro II, e por fim com a Escola Nacional de Belas Artes, já no período republicano.
O academicismo artístico iniciou na fase do período neoclássico, absorvendo estéticas românticas, realistas e simbolistas.  O Academiscimo no Brasil possuía laço com o poder político da época, possibilitando uma postura não somente de ensino no campo das artes, mas de movimento filosófico e de ato político.
O academicismo deixou heranças que sobreviveram às transformações provocadas pelo modernismo no início do século XX.  O conceito real de academia de arte surgiu no fim do renascimento, antes desse período, as produções artísticas dependiam do trabalho de artesãos e de ateliês coletivos, conhecidos como guildas.
Antes da vinda da família real, a arte no Brasil era ensinada de maneira informal, nos ateliês dos próprios artistas que passavam seus conhecimentos e experiências a seus alunos. Havia apenas uma pequena escola, a Aula Régia de Desenho e Figura, fundada no Rio de Janeiro em 1800.
Em 1816, veio a Missão Artística Francesa que trazia a ideia de criar uma escola nos moldes da Academia neoclássica francesa, que ofereceria cursos em nível de graduação para novos artistas e cursos técnicos para auxiliares. A fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios deu início a um novo sistema de educação artística no país, porém a escola levou dez anos para se estabilizar, reabrindo suas portas no dia 5 de novembro de 1836.


terça-feira, 7 de maio de 2013

barroco :)


Origens e Características do Barroco 
O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda, a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII.

Contexto histórico 

O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período: a espiritualidade e teocentrismo daIdade Média com o racionalismo e antropocentrismo do Renascimento.
Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero. As obras de pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano.
A palavra barroco tem um significado que representa bem as características deste estilo. Significa " pérola irregular" ou "pérola deformada" e representa de forma pejorativa a ideia de irregularidade.

O período final do barroco (século XVIII) é chamado de rococó e possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com freqüência.

BARROCO EUROPEU

As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As cenas retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezas-mortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.

As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor dourada.
O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas obras apresentam, de forma antecipada, importantes características barrocas.
Podemos citar como principais artistas do barroco: o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo Rubens.
BARROCO NO BRASIL
O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidade auríferas de Minas Gerais, no chamado século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam um intensa vida cultura e artística em pleno desenvolvimento.

O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como Aleijadinho. Sua obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG).

Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.

No campo da Literatura, podemos destacar o poeta Gregório de Matos Guerra, também conhecido como "Boca do Inferno". Ele é considerado o mais importante poeta barroco brasileiro. 

renascimento =D


Introdução 

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Contexto Histórico 
As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.
Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, VenezaFlorença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais: 
- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas,  começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França, Polônia e Países Baixos.  

Monalisa de Leonardo da Vinci: Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte mais conhecidas do Renascimento
Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:
Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos precursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.
Fra Angelico (1395 - 1455) - pintor da fase inicial do Renascimento. Pintou iluminuras, altares e afrescos. Obras principais: A coração da virgem, A Anunciação e Adoração dos Magos.
Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

Tintoretto - (1518-1594) - importante pintor veneziano da fase final do Renascimento. Obras principais: Paraíso e Última Ceia.
Veronese - (1528-1588) - nascido em Verona, foi um importante pintor maneirista do Renascimento Italiano. Obras principais: A batalha de Lepanto e São Jerônimo no Deserto.
Ticiano - (1488-1576) - o mais importante pintor da Escola de Veneza do Renascimento Italiano. Sua grande obra foi O imperador Carlos V em Muhlberg de 1548.

Artes - Pop Art


O que é Pop Art

                                                
     Marilyn Monroe, de Andy Wharhol

Se a arte tem como conceito imitar a vida, a pop arte cumpre esse papel com excelência. 

A Pop Art foi um movimento inspirado na cultura de massa, ou seja, popular, essa vertente transformava temas do cotidiano em obras, refletindo de maneira criativa e ácida os traços e contornos da sociedade de consumo.

Surgiu no final dos anos 50, foi nos Estados Unidos e na Inglaterra que ela teve destaque. Suas raízes provém do dadaísmo de Duchamp (a utilização do non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem, como na fala de um bebê) e tinham como objetivo fazer oposição ao expressionismo abstrato, que predominava desde o término da Segunda Guerra Mundial, trazendo a tona o conceito de arte figurativa.

Uma das principais características da pop arte era a crítica irônica que fazia a sociedade, por meio dos objetos de consumo. Temas da publicidade, quadrinhos, ilustrações entre outros, eram constantemente utilizados como inspiração para compor sua trajetória no mundo das artes.


Impossível falar de pop arte sem citar Andy Wharhol, com uma visão irônica e ácida do mundo, ele costumava fazer serigrafias e retratos seriados sobre telas de mitos como Marilyn Monroe, Pelé, Elizabeth Taylor, Jacqueline Kennedy e Elvis Presley. O que possibilitou que ele mostrasse sua concepção da produção mecânica da imagem em substituição ao trabalho manual.

Além de Andy Wharhol, outros artistas como Robert Rauschenberg, Roy Lichtenstein, Andy, Cleas Oldenburg, Georges Segal, também ajudaram a construir a história da Pop Arte.

O Brasileiro Romero Britto é considerado um ícone da cultura pop, tem criado obras-primas que invocam o espírito de esperança e transmitem uma sensação de aconchego, colecionadores e admiradores a chamam de “arte da cura”.
Sua arte contém cores vibrantes e composições ousadas, criando graciosos temas com elementos compostos do cubismo. Britto tem suas pinturas e esculturas presentes nos cinco continentes e em mais de 100 galerias no mundo.


A Pop arte continua atual e é um recurso muito utilizado em publicidade.
                                                  


A campanha “Yes, we can!” de Barack Obama para a corrida presidencial nos EUA, teve a utilização de recursos do “pop art” e representou uma inovação na comunicação visual de campanhas políticas, evidenciou o aspecto jovial de Obama em contraposição ao septagenário John McCain. A campanha de Obama causou forte impacto no mundo inteiro, levou prêmios e obteve a resposta esperada: vitória nas urnas.

Artes- Vanguardas brasileiras

Vanguardas brasileiras
 Foi só no século XX que as vanguardas começaram a aparecer no Brasil.
 Grupos artísticos como o Pau-Brasil e o movimento atropofágico, na década de 1920, esforçaram-se por avançar e atualizar nossa arte. Eram compostos em geral, de artistas que haviam tido contato com as vanguardas internacionais.
Poema Pós-tudo de Augusto de Campos
 Daí para a frente, muitos outros movimentos artísticos se organizaram no país. São exemplos o Concretismo e o Neonconcretismo, que, na década de 1950, trouxeram inovações na expressão visual e escrita de nossa produção cultural. 
                                                         

Artes - Barroco

O movimento barroco começou nas artes plásticas e depois se estendeu para a literatura, o teatro e a música.
 Ocorro em meados do século XVI até o XVIII e seu berço foi a Itália. Espalhou-se por vários países da Europa, até chegar ao continente americano.
 As pinturas e esculturas desse período são rebuscadas, cheias de detalhes e ornamentos. E expressam as emoções humanas na forma exagerada.
 O significado da palavra barroco é "Pérola irregular" ou "joia falsa".
                            


                                     Escultura barroca - uma cena de teatro
 
Unindo efeitos de massa, volume, movimento, luz e pintura, a escultura barroca compõe o que podemos definir como " uma cena de teatro ".
 As figuras, representadas em movimentos cheios de dramaticidade, parecem ter sido fotografadas em plena ação.
 A representação de tecidos cheios de dobras e o emprego de formas assimétricas são outras duas características de escultura barroca.
 Seus temas mais frequentes são os religiosos ou a mitologia grega.
 O artista barroco cuidava não apenas da escultura em si, mas também do ambiente onde a colocaria. Bernini por exemplo, graças a essa preocupação dedicou-se também à arquitetura.



Fonte : Livro de artes " A arte de fazer arte "

Giacomo Balla
Futurismo
Artista italiano nascido em 1871, na cidade de Turim, Giacomo Balla, teve acesso a pesquisas da decomposição do movimento e fez da sua obra o resultado de uma experimentação contínua. Ele não tinha receio de inovar e de pesquisar. Sempre destacou em sua obra o movimento, a multiplicação das formas e a análise da luz.
Em 1886, Balla passou pela Academia Albertina, depois, em 1895, mudou-se para Roma onde trabalhou como ilustrador durante cinco anos. Em 1890, viajou para Paris onde teve contato com o Impressionismo e o Neo-impressionismo. Nessa fase (1900-1909), desenvolveu uma pintura divisionista, adquiriu fama e se estabeleceu.
As mais fortes características de Balla não são apenas a explosão de cor, alegria e audácia, mas também sua adesão ao Movimento Futurista. Em 1910, assinou o Manifesto Futurista com Marinetti, Carrà, Russolo, Boccioni e Severini. A análise do movimento passou, então, a ser o centro de sua obra.
Depois da Primeira Guerra Mundial, trabalhou no segundo Futurismo, mantendo-se nele até a década de 30. Nesse período, Balla voltou a pintar também retratos e paisagens e fez experiências de linguagem com diversos materiais e técnicas. Na última fase, a da solidão e da volta ao figurativo, deve-se à obra de Balla uma circularidade artística. Ele morreu em 1958, em Roma

Artes - Futurismo


Futurismo

O movimento futurista eclodiu historicamente no dia 20 de fevereiro de 1909, sendo caracterizado como uma escola de cunho artístico e literário. Ele nasceu dos princípios expostos no Manifesto Futurista, publicado no periódico francês Le Figaro por Filippo Marinetti, renomado poeta italiano.

Os adeptos do movimento rejeitavam o moralismo e o passado, e suas obras baseavam-se fortemente na velocidade e nos desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. Os primeiros futuristas europeus também exaltavam a guerra e a violência. O Futurismo desenvolveu-se em todas as artes e influenciou diversos artistas que depois fundaram outros movimentos modernistas.

A pintura futurista foi influenciada pelo cubismo e pelo abstracionismo, mas a utilização de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens pretendia dar a idéia de dinamismo. Alguns dos primeiros artistas do futurismo foram: Umberto Boccioni, Carlo Carrà e Luigi Russolo.

O Futurismo em diferentes países:

Brasil: No Brasil, alguns artistas influenciados foram, por exemplo, Oswald de Andrade e Anita Malfatti.

Portugal: Em Portugal, logo em 1909, o Manifesto de Marinetti foi traduzido do Le Figaro no Diário dos Açores, mas passou despercebido.

Em Março de 1915, Aquilino Ribeiro, numa crônica parisiense anuncia na revista Ilustração Portuguesa o movimento futurista aos Portugueses.Mas foi no número dois da Revista Orpheu, dirigida por Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro que o futurismo aparece como movimento em Portugal. Na revista aparecem quatro trabalhos de Santa-Rita Pintor, e a Ode Marítima de Fernando Pessoa, mereceu de Sá Carneiro a apreciação de "Obra Prima do Futurismo".

Porém, em 1918, com a morte e partida para outros países de alguns artistas, o movimento Futurista Português entrou em declínio


               http://www.infoescola.com/artes/futurismo/_

Artes - Pop Art

Pop art é a abreviação do termo " arte popular ". Não se refere a uma arte feita pelo povo, mas sim a um movimento de artistas que usavam a cultura de massa como temática.
Assim como produtos de consumo, propagandas, programas de TV e artistas de cinema tinham suas imagens utilizadas como matéria prima na produção de obras que misturavam técnicas modernas, como fotografia , xerox, colagem e serigrafia. Surgiu nos Estados Unidos e na Inglaterra nas décadas de 1950 e 1960.
 Andy Warhol é o artista mais conhecido da Pop Art. Fez muitos retratos que apresentavam combinações exuberantes de cores. Inicialmente eram de artistas famosos e de amigos. Com o tempo passaram a ser feitos sob encomenda e viraram símbolo de status social.


Fonte : Livro de artes " A arte de fazer arte "

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A Pop Art, abreviatura de Popular Art, foi um movimento artístico que se desenvolveu na década de 1950, na Inglaterra e nos Estados Unidos. Foi na verdade uma reação artística ao movimento do expressionismo abstrato das décadas de 1940 e 1950.
Os artistas deste movimento buscaram inspiração na cultura de massas para criar suas obras de arte, aproximando-se e, ao mesmo tempo, criticando de forma irônica a vida cotidiana materialista e consumista. Latas de refrigerante, embalagens de alimentos, histórias em quadrinhos, bandeiras, panfletos de propagandas e outros objetos serviram de base para a criação artística deste período. Os artistas trabalhavam com cores vivas e modificavam o formato destes objetos. A técnica de repetir várias vezes um mesmo objeto, com cores diferentes e a colagem foram muito utilizadas.
A pop art exerceu uma grande influência no mundo artístico e cultural das épocas posteriores. Influenciou também o grafismo e os desenhos relacionados à  moda.