IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Arte ou atualidades


Pop Art

O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido entre críticos, apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um bom tempo, o mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista. Contudo, principalmente a partir do século XX, notamos que essa separação entre a arte e o mundo veio perdendo força na medida em que movimentos diversos buscaram quebrar tais limites.
Na década de 1950, observamos a formulação de um movimento chamado de “pop art”. Essa expressão, oriunda do inglês, significa “arte popular”. Ao contrário do que parece, essa arte popular que define tal movimento não tem nada a ver com uma arte produzida pelas camadas populares ou com as noções folcloristas de arte. O “pop art” enquanto movimento abraça as diversas manifestações da cultura de massa, da cultura feita para as multidões e produzida pelos grandes veículos de comunicação.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.
A Pop-art representava um retorno da arte figurativa, contrapondo-se ao Expressionismo alemão que até então dominava a cena artística. Agora era a vez da cultura em massa, do culto às imagens televisivas, às fotos, às histórias em quadrinhos, às cenas impressas nas telas dos cinemas, à produção publicitária.

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