-Origem
A expressão começou a ser usada na década de 1860, por ocasião do Salon des Refusés (O Salão dos Recusados), onde os artistas excluídos do Salon de Paris estavam expondo.
Originalmente, e como muitos destes artistas estavam ligados ao movimento realista, a vanguarda estava identificada com a promoção do progresso social: o indivíduo ou grupo a ela ligado seria responsável por um movimento de reformas sociais. Com o tempo, o termo passou a ser usado também para referir-se a artistas mais preocupados somente com a experimentação estética (como as vanguardas do início do século XX, normalmente as mais associadas à expressão). De qualquer forma, sempre se manteve a idéia de um movimento artístico como um movimento político (composto por manifestos, militância, etc).
As vanguardas são conjuntos de tendências que se opõem as principais tendências da época. O termo se aplica a qualquer movimento que proponha uma nova visão da arte.
Os vanguardistas buscam a inovação, modernização e originalidade.
-No Brasil:
Destaca-se a atuação de grupos como o Pau-Brasil e o Movimento antropófago, que se autoproclamavam vanguardistas. Várias tendências das vanguardas europeias convergiram na Semana de Arte Moderna de 1922, ocorrida em São Paulo e tornada um marco no modernismo brasileiro.
Características:
Nacionalismo em suas múltiplas facetas;
Volta às origens e valorização do índio verdadeiramente brasileiro;
Utilização da “Língua brasileira” falada pelo povo nas ruas;
Paródias - tentativa de repensar a história e a literatura brasileira;
A postura nacionalista apresenta-se em duas vertentes:
nacionalismo crítico, consciente, de denúncia da realidade, identificado politicamente com as esquerdas.
nacionalismo ufanista, utópico, exagerado, identificado com as correntes de extrema direita.
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