IMPORTANTE

Turma do 8º ano,

O site indicado no livro de vocês foi hackeado.

NÃO CLIQUEM em nada na página que está aparecendo.

Não entrem mais em sites sugeridos, principalmente esse.

Entrarei em contato com a editora, mas eles vão tirar a indicação somente na próxima edição.

Obrigada aos alunos que me avisaram.


Espero a compreensão de cada um pois, infelizmente a internet é um universo amplo de informações, mas nem sempre confiável.


Abraços

Vanessa

sábado, 3 de agosto de 2013

Vicente do Rego Monteiro_Artes

Seus quadros foram expostos em museus nacionais e internacionais. Foi professor do Ginásio Pernambucano e da Escola de Belas Artes do Recife e do Instituto Central de Artes de Brasília.
Vicente do Rego Monteiro - Foto artista
Vicente do Rego Monteiro – Foto artista
Dono de um estilo singular, seus trabalhos são marcados pela simetria das composições, rigorosamente executadas, como em “Mulher Sentada”. E mesmo em trabalhos assimétricos como “Goleiro”, pertencente a uma série surgida a partir do gol nº 1000 de Pelé, o equilíbrio da composição é uma preocupação constante na obra do artista, além dos tons terrosos. Ele dizia: “Prefiro as cores construtivas, cores terra. Sou terráqueo, essencialmente terrestre”.
Artista múltiplo, Vicente do Rego Monteiro foi na prática um dos precursores do Modernismo Brasileiro, dando atenção aos temas nacionais sem seguir prerrogativas e sim seu próprio instinto. Foi responsável pela divulgação dos ideais das Vanguardas no Brasil, no setido em que pode colocar muitos artistas que não tinham condições de ir a Europa em contato com as obras dos grandes artistas da época.

Vicente do Rego Monteiro - Biografia

Vicente do Rego Monteiro nasce em Recife no dia 19 de dezembro de 1899, transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro aos nove anos de idade em 1908. Nesse ano inicia os estudos artísticos, acompanhando a irmã Fedora do Rego Monteiro na Escola Nacional de Belas Artes – Enba. Em 1911, a família muda-se para Paris, onde o artista freqüenta os cursos livres da Académie Colarossi e estuda desenho, pintura e escultura nas Académies Julien e La Grande Chaumière.
Sua vida seria dividida entre a França e o Brasil, chegando a declarar certa vez: “Para mim só existem duas cidades: Recife e Paris”.
Vicente do Rego Monteiro - Foto artista
Vicente do Rego Monteiro – Foto artista
Em 1913, participou do Salon des Independents. Volta ao Rio de Janeiro em 1915, devido à Primeira Guerra Mundial. No início da carreira, dedica-se brevemente à escultura. Em 1920, realiza exposição de desenhos e aquarelas, apresentada em São Paulo, Rio de Janeiro e Recife. Nessa mostra, já revela o interesse pelas lendas e costumes da Amazônia, que se tornam inspiração para grande parte de suas obras. Estuda atentamente as coleções de cerâmica marajoara do Museu Nacional da Quinta da Boa Vista. Nesse período estabelece contato com artistas ligados ao movimento modernista: Anita Malfatti, Victor Brecheret e Di Cavalcanti. Viaja para a França em 1921 e deixa algumas pinturas com o crítico e poeta Ronald de Carvalho, que decide incluí-las na seleção de obras expostas na Semana de Arte Moderna de 1922.
No início da década de 1920, produz aquarelas nas quais representa lendas indígenas, recorrendo à figuração geométrica e também à ornamentação da cerâmica marajoara, como em Mani Oca e O Boto (ambas de 1921). Retorna nesse ano a Paris, onde convive com os artistas Victor Brecheret e Antonio Gomide, com os quais compartilha o interesse pelas estilizações formais do art deco. Na obra A Caçada (1923) o pintor utiliza o recurso de estilização das figuras, que apresentam certa tensão muscular e assumem o aspecto de engrenagens, tendo as obras de Fernand Léger como parâmetro.
Preocupado em adaptar temas tradicionais da arte sacra a uma linguagem moderna produz Pietá (1924), a qual se destaca pela aparência plástica de relevo e pelo uso de uma gama cromática reduzida, recorrente em sua obra: nuances de ocre, cinza e marrom. O quadro A Crucifixão (1924) apresenta dramáticos efeitos de claro-escuro e é estruturado por meio do rigoroso jogo de linhas horizontais e verticais. Na obra A Santa Ceia (1925) as figuras remetem à arte egípcia e o espaço é ordenado por seções geométricas. Nessa obra, os tons neutros, trabalhados em leves gradações, conferem ao quadro caráter bidimensional.
Como nota o historiador Walter Zanini, a década de 1920 foi o período mais produtivo do artista. Na década seguinte, afasta-se da pintura e dedica-se principalmente à ilustração.

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