O córrego, que deságua no rio Paraíba do Sul, voltou a ter peixes com o avanço no tratamento dos esgotos e a soltura deve contribuir para o aumento da espécie. O rio é um dos principais que cortam a região do Vale do Paraíba e para chegar até ele os peixes deverão percorrer cerca de três quilômetros.
Segundo a professora Carla Bafini, de 33 anos, os alunos têm participado de iniciativas voltadas para a sustentabilidade, o que contribui para disseminar a conscientização ambiental. “Se eles crescerem com esse conceito de um mundo melhor, eles realmente podem fazer a diferença. É importante que eles levem também esta transformação aos pais”, afirmou.
De acordo com o superintendente da Sabesp, Otto Elias Pinto, desde 2011 o esgoto que era despejado no córrego do Vidoca passou a ser encaminhado para a estação Lavapés, na zona norte da cidade, onde recebe tratamento para ser devolvido ao rio Paraíba. “Em torno de 50 milhões de litros, diariamente, estão deixando de ser despejados no Vidoca”, afirmou Pinto.
“Depois que nós tiramos o esgoto daqui e passamos a tratar, melhorou cerca de dez vezes a qualidade do Paraíba na região de Caçapava que recebia o esgoto de São José dos Campos”, disse o superintendente.
Segundo a Sabesp, somente em São José dos Campos estão sendo investidos R$ 110 milhões nas obras do Sistema de Esgotamento Sanitário da Sub-Bacia do Pararangaba, com previsão de conclusão em 2014. O sistema aumentará a cobertura com rede coletora, de 91% para 93%, e o tratamento dos esgotos coletados, de 89% para 100%.
Também em São José está sendo realizada a ampliação da Estação de Tratamento de Esgotos Lavapés. Com investimento de R$ 37,49 milhões, a obra tem previsão de inauguração no primeiro trimestre de 2014.
Ainda de acordo com a Sabesp, em todo o Vale do Paraíba estão sendo investidos 512 milhões de reais para o tratamento de esgoto em cidades como Cachoeira Paulista,Taubaté, São Bento do Sapucaí, Arapeí, Lavrinhas, Campos do Jordão e Queluz.
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